sexta-feira, 13 de maio de 2011

O pequeno Príncipe



Quando li pela 1ª vez o livro "O pequeno príncipe" percebi que nele continha algo diferente... Não era como os outros livros.
Apesar de ele ser inocente como os contos de fadas, ele possui essência de coisas boas, como a moral, a ética, o afeto, a cumplicidade, a amizade, a fidelidade, a solidariedade, sobretudo ensinamentos de vida para um futuro digno.
No meu sexto ano do Ensino Fundamental, minha professora de Ciências Biológicas precisou mudar-se de cidade, porém com muito carinho enviou a todos os alunos uma carta acompanhada de um pirulito, que dizia palavras maravilhosas, inclusive um trecho do livro que eu tanto amo, "O Pequeno Príncipe".
Este é o trecho:

"(...)
_ Que quer dizer “cativar”?- perguntou o principezinho.
_ É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços...”
_ Criar laços?
_Exatamente, disse a raposa.(...) Se tu me cativas, nós teremos necessidades um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...(...) E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...(...) Por favor...Cativa-me! Disse ela.
_ Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
_ A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. SE TU QUERES UM AMIGO, CATIVA-ME!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
_ Ah! Eu vou chorar.
_ A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
_ Quis, disse a raposa.
_ Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.
_ Vou, disse a raposa.
_ Então, não sais lucrando nada!
_ Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
_ Adeus, disse ele...
_ Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
_ O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de lembrar.
_ Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não o deves esquecer: TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS."

by. Lismery Canziani

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